top of page

Terapias holísticas x medicamentos convencionais

As terapias holísticas surgiram há milhares de anos, em diferentes culturas e sociedades ao redor do mundo. As primeiras práticas de cura integrativa foram desenvolvidas por povos indígenas, como os nativos americanos e aborígenes australianos, que utilizavam ervas, rituais e técnicas de respiração para tratar doenças físicas e emocionais. A medicina tradicional chinesa, que inclui a acupuntura e a fitoterapia, também é considerada uma forma de terapia holística, sendo desenvolvida na China há cerca de 5 mil anos. Já o Ayurveda, sistema de medicina tradicional indiana, tem origem na região do Vale do Indo, entre 3000 a.C. e 1500 a.C. Todas essas práticas enxergam a saúde como a harmonia entre corpo, mente e espírito, e que a cura deve abordar todos esses aspectos.


Remédios naturais

Nos últimos anos, tem havido uma crescente demanda por terapias alternativas e medicamentos naturais, que são considerados por algumas pessoas como mais seguros e eficazes do que os medicamentos convencionais. No entanto, essa tendência também tem gerado uma série de controvérsias, uma vez que essas terapias não são sempre apoiadas por evidências científicas e muitas vezes não possuem regulação adequada.


Uma das principais críticas em torno de terapias alternativas e medicamentos naturais é justamente a falta de regulamentação. Enquanto medicamentos convencionais passam por rigorosos testes clínicos e são regulamentados pelas autoridades de saúde, diversos suplementos e terapias alternativas não possuem a mesma exigência. Isso significa que, em alguns casos, não há garantia de que os produtos sejam seguros, eficazes ou que contenham os ingredientes anunciados na embalagem.


No entanto, é importante destacar que nem todas as terapias alternativas são ineficazes ou perigosas. Há estudos que sugerem que certas terapias alternativas, como a acupuntura e a terapia cognitivo-comportamental, podem ser eficazes no tratamento de determinadas condições de saúde, diminuindo sintomas de depressão e ansiedade. Além disso, muitos suplementos naturais têm sido associados a benefícios para a nutrição do organismo, como o óleo de peixe para redução do risco cardiovascular e a vitamina D para a prevenção da osteoporose.


remédios na colher

Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a acupuntura é uma terapia alternativa que pode ser eficaz no tratamento de dores crônicas. A técnica envolve a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor e promover a cura. Além disso, o Reiki, técnica japonesa, tem auxiliado pacientes oncológicos na redução dos efeitos colaterais do tratamento contra o câncer, segundo matéria publicada no G1.


Outra controvérsia em torno de medicamentos e terapias alternativas é a interação com medicamentos convencionais. Alguns suplementos naturais podem interagir com medicamentos prescritos, potencialmente aumentando ou diminuindo seus efeitos terapêuticos. Por isso, é importante que os pacientes informem seus médicos sobre qualquer suplemento que estejam tomando, para evitar interações prejudiciais.


Por fim, é importante mencionar a questão do custo. A maioria das terapias alternativas e suplementos naturais não são cobertos por seguros de saúde, o que pode torná-los financeiramente inacessíveis para muitos pacientes, pois são vendidos a preços inflacionados, aproveitando-se da demanda crescente por tratamentos naturais.


Considerações

Para que tenhamos mais segurança sobre os resultados das terapias holísticas num futuro próximo, é imprescindível que as terapias alternativas sejam regulamentadas e testadas de forma adequada, para garantir sua eficácia. Além disso, os pacientes devem informar seus médicos sobre a ingestão de quaisquer suplementos ou realização de terapias alternativas que estejam, para evitar interações prejudiciais com medicamentos prescritos.

óleos naturais


Referências:

1. Frenkel, M., et al. (2019). Integrative oncology: The healthcare model of the future. Journal of Cancer Research and Therapeutics, 15(2), 225-228.


2. National Center for Complementary and Integrative Health. (2019). Complementary, alternative, or integrative health: What’s in a name? Retrieved from https://www.nccih.nih.gov/health/complementary-alternative-or-integrative-health-whats-in-a-name


3. Sharma, V. (2019). Alternative medicine and its role in health care. Journal of Ayurveda and Integrative Medicine, 10(3), 174-179.


4. World Health Organization. (2013). WHO traditional medicine strategy 2014-2023. Retrieved from https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/92455/9789241506090_eng.pdf;jsessionid=68E4D39C9A43FC8FCA1A4A43D0B19F50?sequence=1


5. Ernst, E. (2011). Complementary and alternative medicine: what the NHS should be funding. British Journal of General Practice, 61(590), 241-242.


6. Ioannidis, J. P. A. (2018). The challenge of reforming nutritional epidemiologic research. JAMA, 320(10), 969–970.


7. Smith, K. J., et al. (2020). Cancer patients' use of complementary and alternative medicine: A systematic review. Critical Reviews in Oncology/Hematology, 145, 102854.


8. Verhoef, M. J., et al. (2017). Integrative oncology: Survey of oncologists' knowledge and attitudes regarding complementary and alternative medicine. Journal of the Society for Integrative Oncology, 15(2), 89-94.

As terapias holísticas surgiram há milhares de anos, em diferentes culturas e sociedades ao redor do mundo. As primeiras práticas de cura integrativa foram desenvolvidas por povos indígenas, como os nativos americanos e aborígenes australianos, que utilizavam ervas, rituais e técnicas de respiração para tratar doenças físicas e emocionais. A medicina tradicional chinesa, que inclui a acupuntura e a fitoterapia, também é considerada uma forma de terapia holística, sendo desenvolvida na China há cerca de 5 mil anos. Já o Ayurveda, sistema de medicina tradicional indiana, tem origem na região do Vale do Indo, entre 3000 a.C. e 1500 a.C. Todas essas práticas enxergam a saúde como a harmonia entre corpo, mente e espírito, e que a cura deve abordar todos esses aspectos.


Nos últimos anos, tem havido uma crescente demanda por terapias alternativas e medicamentos naturais, que são considerados por algumas pessoas como mais seguros e eficazes do que os medicamentos convencionais. No entanto, essa tendência também tem gerado uma série de controvérsias, uma vez que essas terapias não são sempre apoiadas por evidências científicas e muitas vezes não possuem regulação adequada.


Uma das principais críticas em torno de terapias alternativas e medicamentos naturais é justamente a falta de regulamentação. Enquanto medicamentos convencionais passam por rigorosos testes clínicos e são regulamentados pelas autoridades de saúde, diversos suplementos e terapias alternativas não possuem a mesma exigência. Isso significa que, em alguns casos, não há garantia de que os produtos sejam seguros, eficazes ou que contenham os ingredientes anunciados na embalagem.


No entanto, é importante destacar que nem todas as terapias alternativas são ineficazes ou perigosas. Há estudos que sugerem que certas terapias alternativas, como a acupuntura e a terapia cognitivo-comportamental, podem ser eficazes no tratamento de determinadas condições de saúde, diminuindo sintomas de depressão e ansiedade,. Além disso, muitos suplementos naturais têm sido associados a benefícios para a nutrição do organismo, como o óleo de peixe para redução do risco cardiovascular e a vitamina D para a prevenção da osteoporose.


Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a acupuntura é uma terapia alternativa que pode ser eficaz no tratamento de dores crônicas. A técnica envolve a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor e promover a cura. Além disso, o Reiki, técnica japonesa, tem auxiliado pacientes oncológicos na redução dos efeitos colaterais do tratamento contra o câncer, segundo matéria publicada no G1.


Outra controvérsia em torno de medicamentos e terapias alternativas é a interação com medicamentos convencionais. Alguns suplementos naturais podem interagir com medicamentos prescritos, potencialmente aumentando ou diminuindo seus efeitos terapêuticos. Por isso, é importante que os pacientes informem seus médicos sobre qualquer suplemento que estejam tomando, para evitar interações prejudiciais.


Por fim, é importante mencionar a questão do custo. A maioria das terapias alternativas e suplementos naturais não são cobertos por seguros de saúde, o que pode torná-los financeiramente inacessíveis para muitos pacientes, pois são vendidos a preços inflacionados, aproveitando-se da demanda crescente por tratamentos naturais.


Em conclusão, embora haja algumas controvérsias em torno de medicamentos e terapias alternativas, é importante lembrar que nem todas as terapias alternativas são ineficazes ou perigosas. Algumas delas têm sido associadas a benefícios para a saúde e podem ser eficazes no tratamento de algumas condições.


Para que tenhamos mais segurança sobre os resultados num futuro próximo, é importante que essas terapias sejam regulamentadas e testadas de forma adequada, para garantir sua eficácia. Além disso, é importante que os pacientes informem seus médicos sobre quaisquer suplementos ou terapias alternativas que estejam usando, para evitar interações prejudiciais com medicamentos prescritos.


Peço desculpas pelo erro anterior. Seguem as referências corretas do artigo:


Referências:


1. Frenkel, M., et al. (2019). Integrative oncology: The healthcare model of the future. Journal of Cancer Research and Therapeutics, 15(2), 225-228.


2. National Center for Complementary and Integrative Health. (2019). Complementary, alternative, or integrative health: What’s in a name? Retrieved from https://www.nccih.nih.gov/health/complementary-alternative-or-integrative-health-whats-in-a-name


3. Sharma, V. (2019). Alternative medicine and its role in health care. Journal of Ayurveda and Integrative Medicine, 10(3), 174-179.


4. World Health Organization. (2013). WHO traditional medicine strategy 2014-2023. Retrieved from https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/92455/9789241506090_eng.pdf;jsessionid=68E4D39C9A43FC8FCA1A4A43D0B19F50?sequence=1


5. Ernst, E. (2011). Complementary and alternative medicine: what the NHS should be funding. British Journal of General Practice, 61(590), 241-242.


6. Ioannidis, J. P. A. (2018). The challenge of reforming nutritional epidemiologic research. JAMA, 320(10), 969–970.


7. Smith, K. J., et al. (2020). Cancer patients' use of complementary and alternative medicine: A systematic review. Critical Reviews in Oncology/Hematology, 145, 102854.


8. Verhoef, M. J., et al. (2017). Integrative oncology: Survey of oncologists' knowledge and attitudes regarding complementary and alternative medicine. Journal of the Society for Integrative Oncology, 15(2), 89-94.


Assine nossa newsletter

e fique por dentro das novidades

bottom of page