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A humanização durante o tratamento de pacientes crônicos: atendendo às suas necessidades emocionais


Humanização de pacientes

Pacientes crônicos são aqueles que possuem doenças de longa duração e que podem ser progressivas, podendo causar danos à saúde com o passar do tempo. O tratamento dessas doenças tem como objetivo o controle dos sintomas e evolução da doença, garantindo maior qualidade de vida ao paciente.


Nesse sentido, pacientes crônicos requerem uma maior atenção médica e devemos oferecer suporte humanizado para que consigam conviver com a doença da melhor forma possível. É essencial que toda a equipe de saúde, desde enfermeiros, médicos e cuidadores até os cirurgiões, desenvolvam um tato cuidadoso ao lidar com esse grupo, demonstrando confiança e atendendo aos seus anseios - que podem ser muitos.


Um estudo da última década realizado pela Quid (plataforma de análise de dados e linguagem) e UCB (farmacêutica global), estudou milhares de postagens de pacientes crônicos na internet e chegou a um resultado de 8 necessidades de pacientes crônicos não atendidas. Hoje, a RenovatioMed traz uma análise desse estudo para propor ações práticas que auxiliem no tratamento de pacientes que pertencem a esse grupo.


Primeiramente, precisamos entender que, muito além de necessidades relacionadas ao tratamento medicamentoso em si, pacientes crônicos também possuem necessidades emocionais, visto que sua saúde mental pode ser muito abalada após o diagnóstico da doença. Diversas necessidades não atendidas dizem respeito a entender a doença de forma clara e objetiva, as possibilidades de tratamento e para que serve cada medicação.


Ou seja, podemos perceber que a falta de transparência dos profissionais de saúde causa grande agonia no paciente que, sem saber o que está acontecendo com seu organismo, como melhorar sua qualidade de vida e qual a utilidade de cada etapa do tratamento, pode acabar desanimando com o processo.


Não é difícil reverter essa situação e proporcionar um tratamento medicamentoso mais transparente e eficiente, mas requer comprometimento da equipe e acompanhamento constante. O que a RenovatioMed irá propor a seguir são ações simples que a equipe médica e também de atenção, como de uma instituição de homecare, por exemplo, podem implementar para atender às necessidades do paciente e, assim, fortalecer os vínculos com ele e proporcionar tratamentos mais transparentes.


1: Diagnóstico com empatia

O médico responsável por diagnosticar a doença crônica deve dar a notícia ao paciente com o máximo de atenção e calma possível. A consulta pode ser mais longa, a fim de explicar como a doença funciona e acalmar os anseios do paciente - que provavelmente estará assustado.


2: Transparência médica

O ideal é explicar tudo que o paciente precisa saber sobre o funcionamento da doença no organismo, como será afetado e, principalmente, como o tratamento irá ajudar. Demonstrar confiança nesse momento é essencial, afinal, o paciente está colocando a saúde em suas mãos.

A transparência deve ser mantida a todo momento, inclusive se houver pioras no quadro.


3: Acompanhamento e monitoramento do tratamento

Acompanhar o tratamento do paciente é fundamental para evitar complicações adjacentes e outras doenças que possam somar ao quadro clínico, além, é claro, de oferecer possibilidades de intervenção quando necessário. Não subestime o poder de um bom acompanhamento: é ele que pode melhorar (ou piorar) o tratamento em maior nível!

Algumas opções de monitoramento utilizam tecnologias avançadas. A RenovatioMed possui um dispositivo IoT que auxilia na adesão ao tratamento de pacientes crônicos.


4: Apoio

Por fim, ao acompanhar de perto o tratamento do paciente, é necessário oferecer apoio sempre que solicitado. A equipe médica é como a maior esperança do paciente, então, atender às suas expectativas pode melhorar sua relação com o tratamento e a doença no geral. Escute com atenção a cada dúvida, anseio ou angústia do paciente e ofereça possibilidades para que ele lide melhor com cada um deles.


Lembre-se: é muito mais difícil para o paciente conviver com a doença do que para a equipe médica oferecer apoio durante o tratamento. Portanto, que possamos agir de acordo e fornecer o suporte que ele precisa.






Referências:



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