A diabetes é uma das doenças mais comuns do século: estima-se que 9,3% dos adultos entre 20 e 79 anos (ou seja, cerca de 463 milhões de pessoas no mundo todo) possuam algum tipo de diabetes, além de mais de 1 milhão de crianças e adolescentes.
Se você está se perguntando o motivo de uma incidência tão alta, os hábitos das novas gerações explicam: fatores ambientais, como alimentação desbalanceada e sedentarismo, têm grande influência. Para se ter noção, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que em média 70% da população total é sedentária; aqui no Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) calcula que esse número é de 47% entre os adultos e 85% entre os jovens.
Mas afinal, o que é diabetes?
A definição oficial da diabetes é “uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade e/ou falta de insulina para exercer adequadamente seus efeitos, caracterizando altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. A insulina é produzida pelo pâncreas, sendo responsável pela manutenção do metabolismo (quebra da glicose) para permitir que tenhamos energia para manter o organismo em funcionamento” (Secretaria de Saúde do Paraná).
Os tipos mais comuns de diabetes são 1 e 2. O tipo 1 corresponde por cerca de 5 a 10% dos casos e ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca as células que produzem a insulina, o que acarreta na circulação da glicose na corrente sanguínea e aumenta as taxas de glicemia.
Já o tipo 2, mais comum, é geralmente assintomático. Sua origem está associada à resistência à insulina, mesmo quando essa é produzida em quantidades satisfatórias. A longo prazo, torna-se crônica e irreversível.
Quando não tratada, a diabetes pode causar complicações aos órgãos, como olhos e rins, aos nervos e vasos sanguíneos, aumentando o nível de risco de infarto do miocárdio, cegueira, entre outros.
Quais são os sintomas?
Os sintomas dependem do tipo da diabetes. Para o tipo 1, os principais são:
vontade de urinar diversas vezes
fome frequente
sede constante
perda de peso
franqueza
fadiga
nervosismo
mudanças de humor
náusea
vômito.
Já a diabetes tipo 2 pode envolver:
infecções frequentes
alteração visual (visão embaçada)
dificuldade na cicatrização de feridas
formigamento nos pés
furúnculos.
Como prevenir?
As principais formas de prevenção da diabetes envolvem hábitos de vida saudáveis. Veja o que podemos fazer para diminuir as chances de desenvolver a doença:
Manter uma alimentação adequada, rica em grãos integrais, verduras, legumes e verduras e pobre em açúcares refinados e gorduras
Manter o peso adequado e evitar a obesidade
Não fumar
Evitar bebidas alcoólicas e medicamentos que possam agredir o pâncreas
Controlar a pressão arterial
Praticar atividades físicas regularmente
Quais são os tratamentos disponíveis?
Aos pacientes portadores de diabetes, os tratamentos disponíveis podem garantir uma excelente qualidade de vida. O acompanhamento médico é essencial para realizar as intervenções necessárias, além de monitorar os níveis de glicose com regularidade.
A diabetes tipo 1 exige o uso de insulina injetável diariamente, para garantir quantidades adequadas do hormônio ao organismo, que deixou de ser produzido pelo pâncreas.
Já o tipo 1 pode ser controlado por medicação via oral.
Em ambos os casos, manter a alimentação adequada (que inclui algumas restrições), como indicado pelo médico responsável, é parte fundamental do tratamento, assim como a prática regular de atividades físicas.
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