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Entendendo o Diabetes Mellitus e a Importância do Tratamento

Foto do escritor: RenovatioMedRenovatioMed

🌟 Artigo 1 - Série Especial RenovatioMed: Saúde em Foco 🌟


Hoje vamos falar um pouco sobre Diabetes Mellitus, uma doença crônica que afeta aproximadamente 828 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, há cerca de 22 milhões de pessoas com diabetes.


Além dos fatores genéticos, a obesidade, a má alimentação e o sedentarismo são fatores que contribuem para o aumento dos casos de diabetes.


Um paciente com diabetes fazendo a dosagem da glicose no sangue com um glicosímetro

👨‍⚕️ O que é o Diabetes Mellitus?

O diabetes mellitus é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas no mundo todo. O diabetes é caracterizado pelo aumento dos níveis de glicose no sangue devido à produção insuficiente ou à ação ineficaz da insulina, um hormônio fundamental para o metabolismo dos açúcares. O aumento dos níveis de glicose no sangue é chamado de hiperglicemia.



O que é a glicose e por que ela é importante?


A glicose é o principal combustível do corpo. Ela fornece energia para que nossas células desempenhem suas funções, desde manter o coração batendo até permitir que o cérebro pense.

A glicose entra na corrente sanguínea a partir dos alimentos que ingerimos, especialmente aqueles ricos em carboidratos.


Como a insulina controla a glicose no sangue?


🔹Chave que abre a porta das células: A insulina permite que a glicose do sangue entre nas células, onde será usada como energia. Sem insulina, a glicose ficaria "presa" no sangue, resultando em níveis elevados de açúcar (hiperglicemia).

·        🔹Armazenamento de energia: Quando há glicose em excesso no sangue, a insulina ajuda a armazená-la no fígado e nos músculos em forma de glicogênio (uma espécie de "reserva de energia").  Se ainda houver glicose sobrando, ela será convertida em gordura para ser armazenada no tecido adiposo.

·        🔹Redução dos níveis de glicose no sangue: Ao facilitar a entrada de glicose nas células e promover seu armazenamento, a insulina reduz os níveis de glicose no sangue, mantendo-os dentro de uma faixa saudável.


E se faltar insulina?


Sem insulina ou com sua ação prejudicada, o corpo não consegue aproveitar a glicose, com isso há um aumento dos níveis de glicose no sangue, levando a sintomas como cansaço, fome constante e, no longo prazo, a complicações graves.

🔹Diabetes tipo 1: O corpo não produz insulina suficiente, e a glicose se acumula no sangue.

🔹Diabetes tipo 2: O corpo pode produzir insulina, mas as células não respondem bem a ela (resistência à insulina). Isso também causa um aumento da glicemia.


Quando os níveis de glicose estão elevados, ela se liga a parede dos vasos sanguíneos, tornando-os mais rígidos, causando inflamação crônica, que causa danos às células desses vasos. Os danos comprometem a circulação e aumentam o risco de complicações graves.

🔹Olhos: Retinopatia diabética, podendo levar à cegueira.

🔹Rins: Nefropatia diabética, podendo causar insuficiência renal.

🔹Extremidades de membros: Neuropatia diabética - lesões nos nervos que podem levar a dores, perda de sensibilidade e úlceras nos pés.

🔹Coração e Sistema Nervoso Central: Doenças cardiovasculares, como infarto e derrame.

🔹Sistema Circulatório: Doença arterial periférica, que pode levar a amputações.

 

E você, já sabia das possíveis complicações causadas pela falta de controle da diabetes? Mas não se assuste, com a dieta e o tratamento adequado podemos evitar essas complicações e garantir a qualidade de vida aos pacientes.


Como a alimentação pode interferir no diabetes?


O consumo de alimento com alto teor de carboidratos (açúcares) pode elevar ainda mais os níveis de glicose nas pessoas com diabetes mellitus e agravar o quadro da doença ao longo do tempo. Por isso, seguir uma dieta adequada é essencial é essencial para controle do diabetes, além do uso correto dos medicamentos prescritos pelos médicos.


A importância do tratamento


Manter a glicemia sob controle é fundamental para evitar complicações graves que podem comprometer a qualidade de vida. O tratamento adequado, juntamente com uma dieta adequada, ajuda a reduzir o risco de complicações nos olhos, rins, nervos e coração, além de melhorar o bem-estar geral dos pacientes.

Além disso, é essencial realizar o monitoramento diário dos níveis de glicose no sangue, geralmente utilizando fitas e medidores portáteis. Pacientes diabéticos podem ajustar suas doses de insulina e controlar a alimentação baseando-se nas medições de glicose, ajudando a evitar picos e quedas repentinas de açúcar no sangue. Esse controle cuidadoso permite uma gestão mais precisa e personalizada do diabetes, prevenindo complicações e melhorando a qualidade de vida.


Como os medicamentos atuam?


  1. Insulina injetável (para diabetes tipo 1 e alguns casos de tipo 2): houve uma grande evolução da produção de diferentes tipos de insulina injetável, incluindo aquelas de ação rápida, intermediária, regular, com diferentes objetivos no controle dos níveis de glicose no sangue de utilização.

  2. Medicamentos orais (para diabetes tipo 2): Ajudam a melhorar a sensibilidade das células à insulina, estimular o pâncreas a produzir mais insulina ou reduzir a absorção de glicose no intestino. Exemplos de princípios ativos: Metformina, Glibenclamida, Glimepirida, Gliclazida, entre outros.

 

Se precisar de mais detalhes sobre cada medicamento ou informações adicionais, é só pedir!

 

E você, qual medicamento você utiliza para controle da diabetes? Deixe seu comentário aqui para receber novos conteúdos sobre o tema.


Conclusão

 

Não deixe que o diabetes controle sua vida. Com as ferramentas certas, você pode manter sua saúde sob controle e viver plenamente. 🌟

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Referência Bibliográfica





Médico juntando diversos cubos com figuras que indicando todos os cuidados que envolvem o tratamento dos pacientes



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